O câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres brasileiras, apenas em 2021 o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou mais de 65 mil novos casos. Há diversos motivos pelos quais o câncer de mama pode surgir e estar familiarizado com eles e os sintomas pode ser crucial para o tratamento da doença.
Entretanto, também há diversos tratamentos e formas de prevenção, nós da Le Vitta Medicamentos Especiais viemos compartilhar um pouco sobre isso no blog de hoje. Confira:
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células malignas no tecido mamário. É uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres, embora também possa afetar os homens. O câncer de mama geralmente se origina nos dutos ou nos lóbulos da mama e pode se espalhar para os tecidos próximos e para outras partes do corpo.
Um médico, somente, pode fazer um diagnóstico adequado, pois nem todos os nódulos ou alterações mamárias são cancerígenos, mas a presença de um nódulo na mama é o sintoma principal do câncer de mama.
Tipos de câncer de mama
Existem diversos tipos de câncer de mama, que podem ser mais comuns ou mais raros. Saber sua diferença pode ser importante para o seu tratamento ou para a prevenção, por isso, confira algumas das formas mais comuns do câncer de mama:
Carcinoma Ductal Invasivo (CDI)
O carcinoma ductal invasivo é o tipo mais comum de câncer de mama. Ele se origina nos ductos mamários e pode se espalhar para os tecidos circundantes. Esse tipo de câncer pode se apresentar como uma massa ou nódulo na mama, podendo causar alterações na forma ou no tamanho do seio. O CDI é responsável pela maioria dos casos de câncer de mama.
Carcinoma Lobular Invasivo (CLI)
O carcinoma lobular invasivo começa nos lóbulos da mama, que são as glândulas produtoras de leite, e se espalha para os tecidos adjacentes. Esse tipo de câncer de mama pode não formar um nódulo palpável e muitas vezes é detectado por exames de imagem. O CLI representa uma porcentagem menor de casos em comparação com o CDI, mas ainda é um tipo significativo de câncer de mama.
Carcinoma Ductal In Situ (CDIS)
O carcinoma ductal in situ é considerado o estágio inicial do câncer de mama. Nesse estágio, as células cancerígenas estão confinadas aos ductos mamários e não invadiram os tecidos próximos. Embora não seja invasivo, se não for tratado, o CDIS pode evoluir para um câncer invasivo. O CDIS é geralmente detectado através de mamografia de rotina e é tratado para prevenir a progressão do câncer.
Carcinoma Lobular In Situ (CLIS)
O carcinoma lobular in situ é uma condição pré-cancerígena em que células anormais são encontradas nos lóbulos mamários. Essas células não invadem os tecidos vizinhos e não se espalham para outras partes do corpo. Embora o CLIS não seja um câncer invasivo, ele é considerado um fator de risco para o desenvolvimento posterior de câncer de mama.
Sintomas
Assim como qualquer outra doença, o câncer de mama também apresenta alguns sintomas. Por isso, é importante estarmos atentos aos principais sintomas, que são:
- Nódulo ou massa na mama ou na axila, que pode ser duro, irregular e indolor ou sensível ao toque;
- Alterações na textura ou aparência da pele da mama, como enrugamento ou ondulação;
- Alterações no tamanho ou forma da mama;
- Inchaço, vermelhidão ou calor na mama;
- Secreção mamilar, especialmente se for sanguinolenta;
- Dor persistente na mama ou na axila.
É válido ressaltar que nem sempre nós podemos perceber ou identificar os sintomas. Dessa forma é essencial fazer exames de rotina que podem auxiliar a identificar o câncer em seus estágios iniciais.
Diagnóstico
Um ginecologista é o médico que pode fazer o diagnóstico do câncer de mama. O médico ajudará a paciente na realização dos exames necessários, além de fornecer tratamento caso o câncer seja diagnosticado.
Alguns dos exames que podem auxiliar no diagnóstico são:
Exame Clínico da Mama
Realizado por um médico especializado, o exame clínico da mama que examina a região em busca de alterações físicas. Então, durante o exame, o médico procura por nódulos, espessamentos, assimetrias ou outras anormalidades.
Mamografia
A mamografia é um exame de rastreamento que utiliza raios-X de baixa dose para obter imagens detalhadas das mamas. Ela pode detectar nódulos ou massas suspeitas antes mesmo de serem perceptíveis ao toque. Assim, ela é recomendada como exame de rotina para mulheres a partir dos 40 ou 50 anos, dependendo das diretrizes do país e dos fatores de risco individuais.
Ultrassonografia Mamária – Câncer de Mama
A ultrassonografia mamária utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas das mamas. Assim, os médicos frequentemente usam a ultrassonografia como um exame complementar à mamografia, especialmente quando detectam uma área suspeita ou anormalidade. Assim, a ultrassonografia pode ajudar a distinguir entre lesões sólidas e císticas, fornecendo informações adicionais sobre a natureza das alterações mamárias.
Ressonância Magnética Mamária
A ressonância magnética mamária é um exame que utiliza um campo magnético e ondas de rádio para obter imagens detalhadas das mamas. É mais sensível do que a mamografia e a ultrassonografia na detecção de cânceres de mama em determinados casos, como, por exemplo, mulheres com alto risco ou quando os outros exames fornecem resultados inconclusivos. A ressonância magnética pode ajudar a avaliar a extensão do câncer bem como detectar lesões adicionais.
Formas de Tratamento
O tratamento do câncer de mama pode variar de acordo com a paciente, a gravidade do tumor e até mesmo o tipo de câncer. Os tratamentos podem, inclusive, ser feitos de forma contemporânea ou complementar.
Os tratamentos mais comuns para o câncer de mama são:
Cirurgias para o Câncer de Mama
A cirurgia é uma opção comum de tratamento para o câncer de mama. Existem duas principais abordagens cirúrgicas, que podem ser a Mastectomia ou a Lumpectomia.
A mastectomia é uma cirurgia que envolve a remoção completa da mama afetada. Ela ainda pode ser ou simples, removendo apenas a mama, ou radical modificada, removendo a mama e o linfonodos axilares.
Já a lumpectomia envolve apenas a remoção do tumor e uma pequena margem do tecido ao redor dele. A lumpectomia é uma opção quando o tumor é pequeno e se limita à mama.
Radioterapia
A radioterapia é quem destrói as células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recorrência, após as cirurgias. Ela envolve a aplicação de feixes de radiação de alta energia direcionados à mama ou área afetada.
Quimioterapia para o Câncer de Mama
A quimioterapia é um tratamento sistêmico que utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas em todo o corpo. A quimioterapia reduz o tamanho do tumor. Ela é geralmente administrada antes da cirurgia (neoadjuvante). Ou após a cirurgia (adjuvante) para eliminar quaisquer células cancerígenas remanescentes.
Terapia hormonal para o Câncer de Mama
A terapia hormonal envolve a administração de medicamentos especiais que bloqueiam os efeitos dos hormônios que estimulam o crescimento do câncer, como, por exemplo, o letrozol.
O letrozol é um inibidor da aromatase que reduz a produção de estrogênio, retardando, assim, o crescimento de células de câncer de mama sensíveis a hormônios.
Os medicamentos oncológicos podem ser caros, por isso há diversos processos, como a Judicialização de Medicamentos, que podem auxiliar a população ao acesso dos medicamentos necessários.
Formas de Prevenção
Existem várias medidas que podemos adotar para auxiliar na prevenção do câncer de mama. Embora não possamos evitar todas as formas da doença, podemos reduzir o risco ao adotarmos um estilo de vida saudável e tomarmos precauções. Aqui estão algumas estratégias de prevenção:
- Autoexame das mamas: Fazer o autoexame regularmente para detectar quaisquer alterações nas mamas. Dessa forma, se notar alguma anormalidade, como um nódulo ou mudanças na textura da pele, consulte um médico.
- Mamografia de rastreamento: Realizar exames de mamografia regularmente, conforme as diretrizes de rastreamento recomendadas pelo seu país e discutidas com seu médico. A mamografia pode ajudar a detectar o câncer de mama em estágios iniciais, quando é mais tratável.
- Conhecimento dos fatores de risco: Familiarize-se com os fatores de risco associados ao câncer de mama, como histórico familiar, idade avançada, exposição a radiações ionizantes, entre outros. Isso pode ajudar a estar mais atento e adotar medidas de prevenção adequadas.
- Estilo de vida saudável: Adotar um estilo de vida saudável pode reduzir o risco de desenvolver a doença. Isso inclui uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, limitação do consumo de álcool, etc.
Conclusão
Em conclusão, o câncer de mama é uma doença que afeta muitas mulheres no Brasil e no mundo. Dessa forma, é fundamental que nos familiarizemos com os sintomas e fatores de risco associados ao câncer de mama para buscarmos um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.
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